ALENTO
corrompida do dianho, dando alimento
o que nasce das entranhas, inconsciente,
dos teus peitos zugava com força o alento
de vida e dignidade com que o nutrias
devagar converteu-se no teu tormento
perante o que hás luitar todos os dias
mentres com dor e sofrimento trabalhas
e andas a escrever versos em elegias
Enquanto é favorável o vento espalhas
a esperança na liberdade que ansias,
da opressom e tirania dos canalhas
deitando fora, bem longe, as agonias.