Páginas

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

ALENTO















ALENTO

Mulher, que agochas no teu seio a semente

corrompida do dianho, dando alimento

o que nasce das entranhas, inconsciente,


dos teus peitos zugava com força o alento

de vida e dignidade com que o nutrias

devagar converteu-se no teu tormento


perante o que hás luitar todos os dias

mentres com dor e sofrimento trabalhas

e andas a escrever versos em elegias


Enquanto é favorável o vento espalhas

a esperança na liberdade que ansias,

da opressom e tirania dos canalhas

deitando fora, bem longe, as agonias.








Sem comentários:

Enviar um comentário